sábado, 16 de novembro de 2013

Coronita Extra


Coronita Extra


Tipo: Lager (pilsener)
Teor Alcoólico: 4,5%
Origem: México 


            Lançada em 1925, fabricada na cidade de Zacatecas, Corana é considerada a cerveja mais popular do México, dominando 60% do mercado no país.

            Embora ainda não seja muito popular no Brasil, está cerveja já é distribuída para mais de 159 países e no ano de 2013 assumiu o posto de marca mais valiosa da América Latina no ranking da Millward Brown, desbancando ninguém menos que a PETROBRÁS. Nesse ranking a Telcel, também mexicana, aparece em segundo lugar e a marca brasileira melhor colocada é também uma cerveja, a Skol, que aparece em terceiro lugar.

            Deixando a questão de economia e mercado de lado, vamos falar da cerveja.

            De bater o olho já se percebe que é uma cerveja bem leve, de coloração muito clara, o que já indica para qualquer cervejeiro que esta uma daquelas cervejas aguadas bem ao estilo mexicano.

            Como toda boa pilsener de países quentes, a recomendação é para que se tome-a gelada, entre 0º e 4º C.

            A Coronita é uma versão pequena (210 ml) da Corona.

            Nós a experimentamos e sim, ela é realmente daquelas cervejas aguadas, mas surpreendentemente dá para sentir bem o seu sabor suave, tem uma espuma bem ralinha mas parece mais gasosa que nossas pilsens brasileiras (talvez porque bebemos na garrafa e não servimos em copos, o que normalmente faz perder o gás).

sábado, 8 de setembro de 2012

Paulaner - Hefe-Weissbier Naturtrüb


Paulaner - Hefe-Weissbier Naturtrüb

Tipo: Weissbier (Ale)
Teor Alcoólico: 5,5%
Origem: Alemanha

         Paulaner Orden (em alemão "Ordem dos Mínimos") é uma ordem religiosa fundada por São Francisco de Paula, em Munique (aonde nasceu a Oktoberfest). O logotipo atual da cervejaria Paulaner traz a imagem do Santo.
       Os monges dessa ordem faziam a própria cerveja desde 1634, em 1799 a Abadia de Kloster foi transformada em prisão e a cervejaria foi comprada por um mestre cervejeiro, passou por várias transformações e fusões e, para resumir a história, em 1999 surgiu a Paulaner GmbH. & Co. KG.
           A Hefe-Weissbier é uma cerveja de trigo bem encorpada, de coloração dourada escura, com bastante espuma cremosa. Seu sabor é acentuado, mas sem ser muito amargo. Apesar do malte de trigo é uma cerveja leve e refrescante.
            Recomenda-se servi-la gelada, entre 5 e 7 °C.
         Para quem é metido a entendido e para os fãs das cervejas de trigo, a Paulaner ensina como servir uma cerveja de trigo:
1º Lave o copo com água fria.
2º Despeje suavemente 3/4 do conteúdo da garrafa no copo segurando-o  com ângulo de inclinação e encostando o gargalo na borda do copo para naõ fazer muita espuma.
3º Antes de despejar o último 1/4, rode a garrafa para levantar a levedura que fica acumulada no fundo.
4º Despeje o restante de modo a fazer espuma a seu gosto.
            Depois disso é só brindar!! De preferência com a parte inferior do copo que é parte aonde o vidro é mais grosso!
            Ein Prosit!!!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Weihenstephaner - Vitus



Weihenstephaner - Vitus

Tipo: Weizenbock (Ale)
Teor Alcoólico: 7,7%
Origem: Alemanha

     A cervejaria Bayerische Staatsbraueri Weihenstephaner na região da Bavária, Alemanha, é conhecida como uma das mais antigas cervejarias em funcionamento no mundo, fundada no ano de 1040 DC. Essa cervejaria ainda produz a Weihenstephaner Hefe Weissbier que é tida como uma das cervejas mais antigas do mundo (vou experimentar uma dessas assim que possível!)
    Com todos esses anos de experiência em cervejas de trigo, em 2007 essa tradicionalíssima cervejaria lançou a Vitus, batizada em homenagem a São Vitus (ou Vito).
  Parece que existe uma espécie de superstição de produtores de cerveja traduzida no seguinte ditado: "Quando chove no dia de São Vito, a cevada não gosta!".
   A Vitus passa por um estágio de maturação mais longo de armazenagem a frio nos porões da cervejaria. Originalmente foi lançada no período da quaresma, mas hoje é produzida durante o ano todo.
     Em 2010 a Vitus já estava sendo premiada como a "melhor cerveja de trigo do mundo" na World Beer Awards (WBA) e em 2011 levou o prêmio de "melhor cerveja do mundo" além de outros três prêmios no WBA.
     Essa cerveja é realmente diferenciada, de cor dourada escura e turva por conta do trigo, porém mais clara do que as tradicionais do estilo Bock, têm uma espuma encorpada e um sabor muito diferente, traz um sabor forte mas não muito amargo de início e depois deixa um sabor doce na boca.
     Recomenda-se degustá-la não muito gelada, em temperatura de 8 a 12 °C.
     Realmente muito boa! Vale a pena experimentar!!!


(fonte: grande parte retirada do livro "1001 CERVEJAS para beber antes de morrer")

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Red Stripe



Red Stripe

Tipo: Lager
Teor Alcoólico: 4,7%
Origem: Jamaica

            Produzida pela Desnoes & Geddes Limited em Kingston (capital da Jamaica) desde 1928 a Red Stripe originalmente era uma Ale ao estilo inglês. Em 1938 ganhou uma nova formula elaborada por Paul H. Geddes (filho do fundador) e seu colega Bill Martindale, tornando-se uma goden Lager, o que combina mais com o clima quente caribenho.
            Na Segunda Guerra Mundial, a Jamaica recebeu tropas norte-americanas e canadenses e as vendas da Red Stripe aumentaram expressivamente nesse período.  
            A marca sempre associada à juventude tornou-se um ícone Jamaicano e nas décadas 70 e 80 ganhou mercado nos Estados Unidos e Europa, em especial o mercado britânico. O interessante é que o estilo Ale não era para emplacar mesmo...
            Em 1993 a Desnoes & Geddes teve 51% de sua propriedade vendida para a Guinness Brewing Worldwide, o que certamente aumentou sua projeção internacional.
            Aqui em São Paulo eu pude conhecê-la e experimentá-la em um Pub Irlandês.
            Não há nada de especial no seu sabor, é apenas uma Lager bem feita, leve e saborosa, com espuma ralinha e um toque suave de doce e amargo.
           Pode ser servida bem gelada (0 a 4°C), mas recomenda-se 7°C para sentir melhor seu sabor.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Antarctica Original


Antarctica Original

Tipo: Pilsen (Lager)
Teor Alcoólico: 5,07%
Origem: Brasil


            Um clássico dos botecos, pelo menos dos botecos paulistas, a cerveja Original é sempre uma boa pedida. Claro que por vezes você vai estar com aquele seu amigo metido a mestre cervejeiro que vai dizer "não tem nada de mais nessa Original..."
            Curiosamente a Antarctica era um abatedouro de suínos fundado em 1885 no bairro da Água Branca na cidade de São Paulo, de propriedade de Joaquim Salles.
            Um cervejeiro alemão chamado Louis Bücher que possuía uma pequena cervejaria desde 1868 se interessou pela capacidade da  fábrica de gelo que pertencia à empresa Antártica.
            E então, em 1888 os dois empresário se associaram para formar a primeira fábrica de cervejas de baixa fermentação do Brasil.
            Em 2000, depois de muita história, a Antarctica fundiu-se com a Brahma, sua maior concorrente no mercado nacional, dando origem à AmBev tornando-se a quinta maior cervejaria do mundo.
            Mas e a cerveja?
            Não sei se o nome "Original" tem a ver com alguma receita original da Antarctica ou algo dos velhos tempos, mas o rótulo na garrafa tem um estilo de época, o que já dá aquele ar de tradicional.
            Você vai ter que concordar com seu amigo metido que essa cerveja não é nada excepcional, mas é uma boa pilsen (principalmente comparada com o que existe por aí no mercado nacional).
            De cor clara e espuma branquinha seu sabor suave equilibra bem com um amargo não muito acentuado, é uma cerveja leve que não vai te deixar empapuçado!
            Mas veja bem, ela deve ser servida em temperatura entre 0° e 4° C. Então quando os termômetros digitais das geladeiras do boteco estiverem marcando "-4,0° C" você pode falar para o cara que te trazer a cerveja "ótimo... agora vamos ter que esperar esquentar um pouco!". Na verdade não há problemas em servi-la abaixo de 0°, principalmente nos dias de muito calor, mas a temperatura muito baixa prejudica o sabor.